domingo, 30 de setembro de 2012

Adolphe Appia


O corpo em cena


“O ator é um  narrador de uma ação, encarnando ao mesmo tempo, seus personagens” (A arte do ator p.1). Através desse caminho em que a história do ator perpassa podemos perceber o quanto o ator é influenciado por arte do século XII, pela gesticulação burlesca, pela pantomima.
No texto "A ARTE DO ATOR" de Jean-Jacques Roubine e tradução de Yan Michalski e Rosyane Trotta ficam bem claro isso que você diz sobre o corpo ser um caixinha de surpresas. No trecho da página 48 "Fluido como camaleão. Homem-teatro, como já se havia dito de Artaud, uma vez que sozinho com a ajuda apenas de seu corpo e de sua voz, ele é um espetáculo "em cem atos diferentes". (...) Num teatro como este, a exaltação do corpo, sua ubiquidade, permitem uma utilização renovada e enriquecida da palavra (...)". Às vezes, a voz que já é extensão do corpo e inserida a ele, não se faz necessária, pois o corpo já diz por si próprio. O ator se utiliza do corpo como um instrumento. Ele precisa se expressar e para isto existe um treinamento que é de importância para a preparação do corpo e do ator.  Porém, é preciso que tal movimento participe da interpretação do papel, ao mesmo tempo, em leitura, adverte para a formação do ator que, visará assegurar a autenticidade do gesto.
Para cada personagem o corpo precisa de uma interpretação diferente. O ator tem que cuidar do ator e do personagem para não trazer isto para seu cotidiano. A preparação corporal do ator teatral é de suma importância pelo fato de que é por meio dele que o ator se expressa, e é de se notar o quanto o ator vem-se preparando ao longo dos séculos, estudando, observando e se reformulando para o ofício ator em teatro. Percebemos que em cada época os gestos do corpo tiveram uma significação diferenciada, e que é trabalhada de acordo com a cultura da época, passando desde a tradição de pantomima até a expressividade do gesto, no qual os ocidentais baseiam-se na expressividade do gesto. Wesp definiu o gesto e a palavra dentro do teatro em três citações, o gesto de acompanhamento, o gesto de complementação e o gesto de substituição, no qual os três se complementam em linguagem teatral e um modo de expressão do eu profundo do personagem e ou do ator.
Os gestos tem uma importância e depende muito da proposta empregada ou do diretor em questão. O corpo por si só, por vezes torna-se gesto, sem movimentos que caracterizam alguma ação. O maior cuidado com o gesto, no formato contemporâneo é se tornar caricatura plena e óbvia de um sentido qualquer. E realmente, o corpo necessita de preparação constante e direcionada, pois nós que somos da arte, e o corpo na maioria é instrumento de trabalho. Nota-se que o ator ou bailarino precisa aproximar da sua limitação física, para realizar bons resultados e performances, mas sempre com atenção e acompanhamento. A resistência aparece com os treinamentos.
O ator tem que ter domínio sobre os gestos, tem que saber emprega-los no momento certo. Para isso é preciso que haja todo um trabalho com o corpo, voz, respiração, postura, flexibilização etc. Tem que haver uma harmonia entre as palavras e seus sentidos e os gestos.
No texto A arte secreta do Ator de Eugenio Barba, vemos a imagens performáticas de vários povos nos dando ideia de como cada um se comporta diante de um gesto dentro de uma sequência de cena. No exemplo dos romanos percebe-se uma disciplina cênica relacionada com a interpretação da vontade divina, isso herança herdada dos etruscos. Os indianos trabalham com os arcos, dando a sensação de graça e leveza. Na página 184 a 185 vemos o trabalho com a oposição em que a clareza e o rigor de um trabalho para o ator têm como objetivo descobrir regras de movimento sob a luz do que percebido pelo espectador. Na página 187 e 188 fala sobre a pré-expressividade que é um conceito da Antropologia Teatral e segundo Barba, o nível pré-expressivo diz respeito à presença física do ator e por isso, ele se contrapõe com o nível expressivo, quer dizer: ele existe antes deste. O nível pré-expressivo, é um nível operativo, onde vai dar possibilidade ao ator de se expressar, de trabalhar sua presença, energia, uma coisa não é desconectada da outra.
Dentro do nível pré-expressivo há o que é chamado de oposição, que estuda acerca do movimento, dos gestos, das ações físicas e das partituras que construímos durante todo o dia, quer seja consciente ou inconsciente ou subconsciente. O trabalho psíquico-corpóreo do profissional da arte quer seja em especial ator e professor de teatro, fundamentam bases de investigação e de pesquisas e consolidam resultados de processos de trabalhos artísticos e entrega por completo aos mesmos.
Contudo isso, expressões da arte de atuar, com o corpo em cena, e quando pensamos em simetrias e assimetrias do corpo que fala em virtude genuína desses parâmetros de dialética que se constroem e desconstroem constantemente. O elo dessa linha imaginária é sustentado de origem pelos orientais que dominam vorazmente princípios e técnicas específicas. O papel dinâmico do ator na sociedade refere-se diretamente em repensar ações extra cotidianas e fazê-la refletir nas consequências delas. A estética, a metodologia e o perfil desses conflitos geram definições de linhas tênues das tão famosas propostas de trabalhos artísticos. O texto disponibilizado nesta semana "A Arte Secreta do Ator" de Nicola Savarese e Eugênio Barba p. 184 pontua que "O ator desenvolve resistência criando oposições: essa resistência aumenta a densidade de cada movimento, dá ao movimento uma maior intensidade energética e tônus muscular. Mas, a amplificação também ocorre no espaço. Por meio da dilatação no espaço, a atenção do espectador é direcionada e focalizada e, ao mesmo tempo, a ação dinâmica do ator torna-se compreensível." Diz muito esse trecho e amplia ainda mais os níveis de exploração da área em questão. O rompimento de determinada ação explorada transgride e elucida caminhos de questionamentos do ser humano. 

sábado, 22 de setembro de 2012

brincando com sombras

Eu e minhas amigas de teatro, Nirte e Sol.








compondo cenas estáticas


UAB - Universidade Aberta do Brasil
Polo de Primavera do Leste-MT

Disciplina: Laboratório de Teatro 3

Professora Felícia Johansson
Turma: Teatro 11
Aluno: Vilma de Jesus Marinho
Tarefa: Compondo cenas estáticas









 Cenas em Movimento









Compondo cenas estéticas Sandra Sol


UAB - Universidade Aberta do Brasil
Polo de Primavera do Leste-MT

Disciplina: Laboratório de Teatro 3

Professora Felícia Johansson
Turma: Teatro 11
Aluno: Sandra Sofia Sol da Silva
Tarefa: Compondo cenas estáticas



Pegando um pequeno vaso com uma flor para comer.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Entrevista com criança


UAB - Universidade Aberta do Brasil
Polo de Primavera do Leste-MT
Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE-EDUCAÇÃO II
Professora Autora: Luciana Hartmann
Turma: Teatro 12
Aluno: Vilma de Jesus Marinho
 Você gosta de ir à escola? Sim ou não? Por que?
Sim, porque ela me ensina tudo o que ainda não consegui aprende em casa.

- Do que mais gosta na escola?
Aula de Educação Física e Artes

- Do que menos gosta?
Matemática

- Você tem aula de artes? E de teatro? O que vocês fazem nessas aulas? O que você acha dessas aulas?
Aula de artes sim, teatro não.
Na aula de artes gosto de várias maneiras que é ensinado o jeito de fazer artes, da pintura com tinta, da exposição.

- Se você tivesse uma varinha de condão, um pó mágico ou um grande poder, o que mudaria na escola? (nessa pergunta, dependendo da criança você pode usar alguma referência que lhe seja familiar, como superpoderes, varinha do Harry Potter, pó de pirlimpimpim, etc)
Acrescentaria aula de teatro, dança e música.

- Desenho do que ele mais gosta, além de Educação Física de Arte.

domingo, 2 de setembro de 2012


UAB - Universidade Aberta do Brasil
Polo de Primavera do Leste-MT

Disciplina: Pedagogia do Teatro 1 TEA UAB 3

Professora Autora: Sonia Paiva
Professora Supervisora: Cyntia Carla
Turma: Teatro 11
Aluno: Vilma de Jesus Marinho

Ano: 1991 – Vestido de renda estilo princesa e azul, manga bufante, sapato social preto, cabelo estilo Chitãozinho e Xororó, formatura de 8ª série, estou no meio.









 Ano: 1996 – Saia reta preta e blusa estilo terninho verde água, formatura de magistério, tamanco de salto alto preto. Cabelo longo solto e franja.












Ano: 2004 – Casamento na roça. Calça e blaser azul Royal, calça boca de sino, blusa de elanca preta, nunca vi uma testemunha de terno num casamento na roça. Cabelo curto e escovado.