sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Identidades globalizadas flexíveis e os viciados em identidade

1 - Como as identidades globalizadas flexíveis e os viciados em identidade podem se aproximar do trabalho do ator e como não se aproxima do trabalho do ator?
As identidades globalizadas flexíveis e os viciados em identidade podem se aproximar do trabalho do ator quando ele próprio busca uma forma de construção entre as ideias de Stanislavski no qual defende que num primeiro momento de sua pesquisa, o ator diante de ensaio de espetáculo, num primeiro momento, o ator vem com o texto decorado para trabalhar com ações de construção de um personagem, vem com o texto memorizado para vivenciar a construção do personagem, e num segundo momento de sua pesquisa o ator primeiro realizava ações de vivencia para construir o personagem, isto é, lia o texto sem memorizar, resolvia ações diante de suas vivencias para depois memorizar, antes disso, o diretor colocava situações de questionamento em que o ator desenvolvia ações para cada ato do texto a ser memorizado. E também diante das ideias de Meierhold na busca de construir uma linguagem para o ator o processo de construção de um personagem tem como referencias “linguagens” compostas de diferentes procedimentos de construção de códigos, também poderiam ser de qualquer outro pesquisador de teatro. Assim, a meu ver, essas identidades, cabe a cada ator se identificar com elas e trabalhar dentro de uma perspectiva que encontre um ponto de apoio, um rumo, um norte, para que possa construir um personagem, no qual, muita das vezes é preciso desconstruir tudo o que sabe para construir um personagem sem os vícios de identidade de outros atores/compositores. Não ficando em cópias de gestos, maneiras de ações de outro ator, por exemplo.
2- O Ator compositor, que é ele? Quem não é ele? 
O ator compositor é aquele que busca interpretar com intenção, de dentro para fora, ou também aquele que “os gestos, as atitudes, os olhares, os silêncios estabelecem a verdade das relações humanas (...)” texto p. 41, o ator não é um ator compositor quando ele apenas declama um papel, uma fala do texto, o que é muito parecido com o teatro Elizabetano.

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