sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Resenha - Teatro, valor e pluralidade.

Teatro, valor e pluralidade.
A.   Tibaji

Resenha
Por Vilma de Jesus Marinho

[...] Pensar as especificidades das técnicas cômico-populares nos possibilita pensar os valores que lhes são apropriados. P.13
Diante do texto apresentado “Teatro, valor e pluralidade”, fiquei questionando entre “valores” e “valores”. No inicio do texto o autor apresenta sérios questionamentos relevantes e, que por momentos é realmente necessário de se pensar. Percebe-se que em tempos atrás, a cultura tinha um valor sentimental e memorial e que não havia a preocupação com economia e ou registro de imagens (foto). A cultura não era comercializada, era o gosto de estar presente.
Hoje, a cultura está presente. Acredito que não acaba, porém a comercialização torna a cultura de um povo uma fonte de economia e, que nos dá a ideia de que o ideal é a representação dessas manifestações que já existiam, mas que, quando é relembrada é também cobrada. Ceticamente, está muito próximo da mais-valia, onde é mais valorizado o objeto do que quem faz o objeto. Vejo que, o autor tem uma preocupação bem sustentada e fundamentada e, que tenho que concordar.
Quando comentei sobre “valores” e “valores” faço menção sobre o apreciar sem o comercializar. E esse apreciar é ficar na memória aquilo que é passado de pai para filho. Não recordo onde ouvi,
“[...] nos dias atuais, muitos (pessoas) durante festividades e celebrações se esquecem de viver o momento para apenas registrar e, muitas das vezes esse registro, elas (pessoas) não voltam para ver e ou assistir, perdendo o tempo e o momento, elas esquecem que tudo hoje é registrado por outros.”
Diante disso, fica claro que a cultura em nossos dias está mais próxima da comercialização do que da apreciação.
O autor ainda apresentou uma preocupação muito clara em seu artigo na página 10 sobre esses valores, em que é um dos grandes desafios dessa nova concepção de cultura, pois lidar com a pluralidade e o multiculturalismo ainda é um caminho a ser trilhado. 
Mais adiante, ele ainda cita sobre a arte televisiva e as vanguardas, onde uns se aproveitam mais desses produtos, esquecendo que há uma diversidade cultural muito maior no campo territorial. Entendo que, não é que não sejam importantes. Todavia, toda perspectiva antropológica, é notável o respeito a todas as manifestações culturais, e fazem com que haja um dialogo entre público e memória de um povo.
Ressalto que para Tibaji um grande desafio é a cultura do ponto de vista acadêmico e de políticas públicas, em seu artigo apresenta as dificuldade em lidar com a pluralidade cultural e a necessidade de valores do cotidiano. Vejo como ponto positivo que dentro de um ambiente acadêmico a cultura reforça o conhecimento sobre o que do povo e para o povo. Como negativo é que as ações governamentais não alcançam todos os projetos elaborados. É muito claro quanto à valorização política é dificultada por demandas que levam tempos a serem atendidas.

Com tudo isso, é importante pensar em técnicas cômico-populares como valor em todos os campos de conhecimento. Seja ele dentro de um ambiente escolar de ensino básico ou de ensino superior, é válido que educando recebam e construam seus próprios conhecimentos sobre o que é e o que são esses valores culturais em todas as épocas em diferentes localidades, independente de sua cultura particular recebida por seus familiares e que em nossos dias tornou-se uma preocupação governamental na busca de resgatar esses saberes em todas as instâncias e comunidades.  

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